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Este BLOG tem por objetivo apresentar, discutir e fomentar novas possibilidades para o ensino de literatura.





terça-feira, 7 de junho de 2011

Fim do prazo para responder as questões


Pessoal,
Desta vez nem todas as respostas foram corretas, porém, mesmo assim, a participação de vocês é importantíssima. 


Parabéns a todos que responderam!

terça-feira, 31 de maio de 2011

1º Ano do Ensino Médio - Questões


Aponte o gênero literário que essas figuras poderiam ilustrar. Justifique sua resposta.

a)

                             b) 


 c)

2º Ano do Ensino Médio - Questões

O poema abaixo é um exemplar da poética realista portuguesa. Leia-o e escreva a quem são os criticados. Justifique sua resposta.

Mais Luz!
 (A Guilherme de Azevedo) 

Amem a noite os magros crapulosos, 
E os que sonham com virgens impossíveis, 
E os que inclinam, mudos e impassíveis, 
À borda dos abismos silenciosos... 

Tu, lua, com teus raios vaporosos, 
Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis, 
Tanto aos vicios crueis e inextinguiveis, 
Como aos longos cuidados dolorosos! 

Eu amarei a santa madrugada, 
E o meio-dia, em vida refervendo, 
E a tarde rumorosa e repousada. 

Viva e trabalhe em plena luz: depois, 
Seja-me dado ainda ver, morrendo, 
O claro sol, amigo dos heroes! 
Antero de Quental, in "Sonetos"

3º Ano do Ensino Médio - Questões



Leia o poema abaixo de Carlos Drummond e indique  em qual universo temático ele se encaixa. Justifique.


1) Um eu todo retorcido 

2) Uma província: esta 

3) A família que me dei 

4) Cantar de amigos 

5) Na praça de convites 

6) Amar-amaro 

7) Poesia contemplada 

8) Uma, duas argolinhas 

9) Tentativa de exploração e de interpretação do estar-no-mundo 





POEMA DE SETE FACES

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.


As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.


O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.


O homem atrás do bigode
é serio, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.


Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.


Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.


Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Fim do prazo para responder as questões

Pessoal,

Todas as respostas podem ser consideradas corretas. Parabéns a todos que responderam!



No próximo bimestre tem mais!

terça-feira, 8 de março de 2011

1º EM - Questões



Este quadro de Jean-Michel Basquiat é uma releitura de outro bastante conhecido.  Qual?

Que elementos revelam que este quadro foi criado em uma época diferente do original? 

2º EM - Questões




Desenganos da vida humana
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisongeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.

É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.

É nau enfim, que em breve ligeireza
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:

Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, Se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
Gregório de Matos

Pode-se afirmar que o tema do soneto é a transitoriedade das coisas no mundo? Justifique com uma passagem do poema.

3º EM - Questões


Paranóia ou mistificação?

Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêm as coisas e em conseqüência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestre.
     Quem trilha esta senda, se tem gênio é Praxiteles na Grecia, é Rafael na Itália, é Reynolds na Inglaterra, é Dürer na Alemanha, é Zorn na Suécia, é Rodin na França, é Zuloaga na Espanha. Se tem apenas talento, vai engrossar a plêiade de satélites que gravitam em torno desses sóis imorredoiros.
     A outra espécie é formada dos que vêm anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência; são frutos de fim de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento. (...)

Aponte o autor do texto e o tema deste artigo.