Desenganos da vida humana
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisongeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
É nau enfim, que em breve ligeireza
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:
Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, Se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisongeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
É nau enfim, que em breve ligeireza
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:
Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, Se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
Gregório de Matos
Pode-se afirmar que o tema do soneto é a transitoriedade das coisas no mundo? Justifique com uma passagem do poema.
Sim, "desenganados da vida humana é a vaidade" " mas ser planta, ser rosa, nau vistosa de que importa, se aguarda sem defesa",desenganado são os humanos que acreditam que a vaidade e a beleza importar, a imagem é só um detalhe dentro de o todo de uma pessoa.
ResponderExcluirLucas Garcia 2º col c
Resposta: Sim, "mas ser planta, ser rosa, nau vistosa de que importa, se aguarda sem defesa." São as pessoas que acreditam que a vaidade e a beleza é mais importante que por dentro.
ResponderExcluirTamires Fernandes Trevisan nº 26 2colC
Sim, o próprio tema do soneto alude ao emprego da metáfora. O poema se constitui em três metáforas de vaidade: Rosa, planta e nau (navio), que tem duração transitória, ainda que se suponham eternas. Com palavras de difícil entendimento são mostradas as qualidades dos elementos metafóricos, como exemplo disso nos trechos em que estão expressos “rompe airosa” de significado elegante; como a planta que é favorecida pelo mês de abril na qual é primavera na Europa; Ela segue rapidamente feito uma “galeota empavesada” de significado embarcação enfeitada; Como uma nau ligeira, preza alentos e galhardias que significa por si elogios e elegâncias. No último terceto do poema, o poeta dispõe as metáforas de vaidade em ordem decrescente inversa: A penha destrói a nau, assim como o ferro destrói a planta e a tarde destrói a rosa. A conclusão que se leva desse terceto é que a vaidade de fato é de duração transitória, ou seja, passageiro.
ResponderExcluirAluna: Kariane Cristina Soares n° 13
1° Col C
Sim,pois ele fala da vaidade que é uma coisa passageira e a compara com a rosa,está bonita agora mas um dia ira murchar como o corpo que um dia envelhecerá.No final a única certeza é o fim de tudo,a morte.
ResponderExcluirEle demonstra essa idéia de transitoriedade no último trecho:
"Mas ser planta,ser rosa,nau vistosa
De que importa,se aguarda sem defesa
Penha a nau,ferro a planta,tarde a rosa?"
Gabriel Pinheiro N°11 2°Col-B
Sim. Na ultima estrofe do pema. Eu entendi que na vida tudo é passageiro que até mesmo a vaidade é uma besteira, que do mesmo jeito que ganhamos as coisas às perdemos
ResponderExcluirSim.Ele mostra o inicio e o fim.
ResponderExcluirRosa, que da manhã lisongeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
Sim, pois o soneto faz uma comparação das coisas que podemos ser, mais que não conseguimos ser, devido às nossas limitações. Como pode se ver na passagem do poema:
ResponderExcluir"Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, Se aguarda sem defesa".
Nome:Bruno Pereira Viana Série:2°col A N:02